Financiamento Imobiliário:
No Mercado de crédito é possível encontrar opções de financiamento com até 35 anos para pagamento além de alternativas que cobrem até 90% do valor do imóvel a ser adquirido. Ex: Um imóvel avaliado em R$ 400mil, é possível encontrar financiamentos de até R$ 360mil.
O formato mais usual de garantia para esse tipo de empréstimo é o próprio imóvel que está sendo adquirido (através de hipoteca ou alienação fiduciária). A alienação fiduciária é o meio mais utilizado, pois o uso do imóvel passa a ser do comprador, no entanto o imóvel fica alienado para a Instituição Financeira que concedeu o crédito (fica em nome da Instituição Financeira) até que o mesmo seja quitado. Por ter essa segurança por parte da instituição que concede o financiamento, trata-se de uma das modalidades de menor juros do mercado brasileiro.

Usualmente as seguintes condições precisam ser cumpridas para a concessão de um financiamento imobiliário:

1- O imóvel financiado precisa estar com a documentação sem qualquer pendência;
2 – O valor de entrada da compra não pode ser inferior a 10% do valor do imóvel;
3 – As parcelas mensais do financiamento não podem comprometer mais de 30% da renda do comprador ou renda familiar, sendo necessário que essa renda seja devidamente comprovada junto à Instituição Financeira que concederá o crédito;
4 – Há duas modalidades de Financiamento Imobiliário, o Sistema Financeiro Habitacional – SFH (para quem irá utilizar o FGTS como parte do pagamento e obrigatoriamente fará a aquisição de imóvel residencial) e o Sistema Financeiro Imobiliário – SFI (sem o uso do FGTS como parte do pagamento).

Crédito com Garantia de Imóvel:
Atualmente, em média, o mercado trabalha com 20 anos (240 meses) de prazo para quitação total nessa modalidade de empréstimo. Usualmente o valor do crédito não ultrapassa a 70% do valor do imóvel, que precisa de uma avaliação realizada pela Instituição Financeira que concederá o empréstimo. O imóvel pode ser novo ou usado, residencial ou comercial, e, como regra geral de mercado, deve estar quitado caso tenha sido adquirido através de financiamento imobiliário (há Instituições Financeiras em que não há essa necessidade, no entanto o imóvel precisa estar desimpedido de qualquer outra obrigação ou ônus).

O bem é colocado em garantia através do modelo de Alienação Fiduciária, com o proprietário permanecendo com o uso do imóvel, no entanto transferindo a propriedade para a Instituição Financeira que concederá o empréstimo. A Alienação Fiduciária deixa de existir assim que houver a quitação total do empréstimo. Por ser uma modalidade de empréstimo com garantia “real”, trata-se de uma das modalidades com menor taxa e juros do mercado.